terça-feira, 29 de novembro de 2011

Para minha filha - 4º Mês

Postado por Flávia às 05:23 2 comentários
Carta escrita em 22/11/11.
Aninha,

Esse seu quarto mês passou tão rápido!  Você está crescendo tão esperta, amorosa e sorridente. Às vezes tem lampejos da personalidade da mamãe. Como quando você se irrita com algum brinquedo e impaciente grita. Ou quando se aborrece e abre um bocão pra chorar. Nessas horas sua mãe diz que você quer tudo do seu jeito.  E o seu pai rindo responde: Não sei a quem puxou...

E o seu pai, filha. Esse seu pai... Cada dia mais orgulhoso das suas conquistas, do seu crescimento de você da cabeça aos pés. Está sempre munido de uma foto nova ou de um vídeo da sua mais recente peripécia. E se antes o assunto dele no trabalho era a mamãe, agora é vc. Tanto que os colegas vivem perguntando qual a novidade da Aninha. E ele desata a falar! Já ganhou apelido de babão.   
Defende a paternidade participativa com unhas e dentes. Quando ouve a ladainha machista ”quem cuida é a mãe”, seu pai prontamente responde: Pois lá em casa, nós dois cuidamos! Faz questão de ter momentos só de vocês dois. Como um banho da noite seguido da massagem que a mãe tem que sair de perto mesmo, pois ele te ensinou a jogar água pra todo lado. Criança feliz faz bagunça no banho! Responde quando a sua mãe finge que está reclamando.
De vez em quando sua mãe se emociona quando olha pra você. Ela se sente tão incrivelmente abençoada por ter vocês dois. Agradece todos os dias quando lhe coloca no berço de madrugada depois de mamar.  E ora. Pede a Deus que proteja a nossa família. Agradece pelo amor que ele derrama todos os dias sobre nós.
Ontem, mamãe percebeu que não estava registrando os seus momentos. Não falo de fotos filha, mas das particularidades de cada mês da sua vida de bebê. E o tempo está passando muito rápido. Não quero que essas memórias se percam. O meu desejo é que um dia você possa ler e até comparar com os seus próprios filhos. Sentimentalismos da sua mãe. Você já deve conhecer. Quando estiver lendo isso eu já devo ter chorado em trocentas festas da sua escola e todos os natais. Além de fazer discursos emocionados sobre o quanto eu e seu pai a amamos e queremos que você seja muito feliz.
Você também já deve saber que a sua mãe gosta de organizar tudo por tópicos. Quando ela percebeu que não estava guardando as suas memórias mês a mês desatou a relatar numerando tudo. Alimentação, sono, desenvolvimento e por aí vai. É louca mesmo, meu bebê!  Maluca beleza. Deu até alivio quando finalmente consegui organizar.  
Quero que você saiba também como me sinto. O quanto amadureci quando me tornei a sua mãe. Parei de me importar tanto com a opinião dos outros sobre mim. Tornei-me melhor em tantos sentidos. Mais segura. Mais tudo. Ainda tenho meus medos, mas quando penso em você sinto que posso superar qualquer coisa. Bem piegas né filha? Mas sua mãe é assim mesmo. Você já sabe.
Com você aprendi a aceitar meus erros. Até os de mãe iniciante que sou. E quando você me olha, com esses olhos graúdos que parecem enxergar lá no fundo da alma, eu sei que consegue enxergar (sentir) a pessoa melhor que me tornei por você.
Ai, ai... É o que queria te dizer para me despedir do seu quarto mês e abraçar os meses que virão. Palavras de mama italiana.
Bem melosas.
Mas você já sabe.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pra mamãe e bebê - Cinematerna

Postado por Flávia às 06:56 0 comentários

Foto retirada daqui

Essa dica não é pra Aracaju, mas tenho esperança (nos ouve Pai!) que no próximo ano a nossa cidade receberá trocentas opções de divertimento para mamães e bebês. Ainda hei de divulga-las aqui! Oremos.
Quem é mãe sabe que, principalmente nos primeiros meses do seu filho, as opções de lazer são bem restritas. Você tem que pensar no horário, ambiente, temperatura e quem vai estar lá antes de meter seu precioso na aventura. Assim você, que era a “arroz de festa” antes de parir, passa a curtir uma diferenciadíssima programação.  Saca só o itinerário: quarto do bebê - sala – playground do prédio – pracinha do bairro - casa da mãe – shopping.
Se você é como eu que quer carregar a cria pra todo lugar, adora programas culturais e agora se preocupa que estes também tenham algo a oferecer para o desenvolvimento do seu pequeno, o negócio fica ainda mais complicado. Como diríamos na Bahia: “O bicho pega”.
E aproveitando a minha conveniente lembrança da terrinha, a dica é para as mães de Salvador ou as de Aracaju que estarão ou podem estar lá no dia 03/12. Neste dia tem sessão do Cinematerna no Cinemark Salvador Shopping.
Fala aí minha senhora. Há quanto tempo tu não vai ao cinema? Eu vou fazer pra lá de ano. Tá, é exagero. Desde que minha filhota nasceu. Não sei nem mais o que é. Hi,hi,hi. Gostaram? Hoje estou toda trabalhada no drama!
Eu queria muito estar em Salvador no dia porque a proposta é incrível. Você vai ao cinema que está preparado para receber você e o seu pimpolho. Luz, som e ar condicionado adequados para os bebês. Trocadores disponíveis e um tapete EVA na primeira fila para o trocinho brincar no chão. De quebra, a presença de outras mães pra você conhecer, fazer amizade e tomar um cafezinho depois da sessão. O que acha? Oi como eu queria Cinematerna em Aracaju.
Se o filme for Amanhecer – Parte 1 você ainda consegue assisti-lo sem os gritinhos piriguetes a cada cena do lobo.  Agora provei que o negócio é bom, né?
Maiores e melhores informações no site do Cinematerna.
Cinematerna, te quero em AJU!

domingo, 27 de novembro de 2011

Você sabe que virou mãe quando...

Postado por Flávia às 16:34 1 comentários
Seu surto consumista (para afastar a deprê) se resume em entrar na L'Occitane e gastar 55 pilas num shampoo ...

Pra sua filha.  Que mal tem cabelo!

E voltar para casa sem NADA pra você, mas se sentindo beeeem melhor.

Aninha e seus looongos cabelos

terça-feira, 22 de novembro de 2011

De quem é?

Postado por Flávia às 06:38 0 comentários
A menina descobriu a sua mais nova forma de comunicação: O grito!
Grita quando tá feliz. Grita quando é contrariada. Mas a reclamação tá mais para um ranger de dentes. Coisa que inclusive ela ainda não tem.
A vitima preferida é o papai quando o coitado vai colocá-la no berço. Se ele não entregar para mãe de volta, não tem ranger de dentes. É na base do grito mesmo.
 Daí que outro dia a mamãe tava brincando com a menina no quarto:
- De quem é essa boquinha? É da mamãe!
- De quem é o cabelinho? É da mamãe!
- De quem é a bochecha? É da mamãe!
- De quem é o olhinho? É da mamãe!
- E a barriguinha? É da mamãe!
O pai ,que estava na sala jogando vídeo game, murmurou de lá sem tirar os olhos da tv:
-É, pelo jeito pro papai só sobrou o grito mesmo...

I love you Papai!



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Quero meu papá

Postado por Flávia às 06:21 1 comentários
Aninha completou 5 meses e  lá fomos nós visitar o tio pediatra.
Tudo lindo. Menina crescendo. Altura 61,5. Peso 6,580.
Começou a tomar ferro, vitamina C e continua com o polivitamínico. E como já era previsto, o pediatra liberou as papinhas de fruta. Mamão, maçã, pêra, banana com farinha de aveia, ameixa... Os sucos continuam e peito sempre que ela quiser. Livre demanda.
No domingo tentamos a primeira papinha. Mamão amassadinho. Vamos ao checklist?
Mamão na camisa do pai:  OK
Mamão nas mãos da mãe: OK
Mamão em toda roupa do bebê: OK
Mamão no sofá, nas almofadas e no chão da sala:  OK
Mamão na barriga do bebê: Um tantinho assim ó.
Saldo:

Cuspi tudindo


Depois fiz cara de boneca


sábado, 19 de novembro de 2011

Ana no teatro

Postado por Flávia às 04:19 1 comentários
Cenário encanta os bebês
Já falei aqui sobre a minha vontade de proporcionar a Ana o primeiro contato com  teatro, além da música que eu adoro.  Como querer é poder (como bem disse a minha sobrinha quando tinha apenas 2 anos) , a oportunidade veio quando eu menos esperava. Zanzando pela net encontrei a peça “De sol, de céu e de lua” (informações aqui) atualmente em cartaz no Teatro do Sesi Rio Vermelho na cidade de Salvador.
Li experiências de outras mães que levaram seus filhos e adoraram. E é claro que fiquei louca para levar Ana também. Como Deus ouve as mamães bem de pertinho, a oportunidade de viajar para Salvador surgiu no mesmo dia. Tudo redondinho. Fala se não é benção do Pai?
Logo que anunciei a família que um dos passeios programados seria teatro foi a maior gozação. A começar pelo maridão. Apostou comigo que Aninha ficaria apenas 20 minutos. Confesso que eu mesma lá no fundinho tive as minhas dúvidas. Afinal trata-se de um bebê de quatro meses e meio. Vai cansar rápido, dar um senhor porre e eu vou ter que sair corrida da sala com a criança grudada no peito. Ho,ho,ho. Iludidos papais... Aninha arrebentou a boca do balão.
Estrategicamente cheguei no horário da peça para não cansar a pequena. O diretor, muito simpático, nos colocou no palco. Isso mesmo mamães. Mamãe e bebê de colo ficam no palco durante toda a apresentação interagindo com as atrizes. Os bebês engatinham no palco, pegam nas atrizes, no cenário. È uma diversão.
Logo que cheguei perguntei ao diretor se poderia sair caso Ana chorasse. Ele disse que sim, mas que eu não me preocupasse, pois ela não ia chorar. Pensei com os meus botões: Ok, mas por desencargo vou sentar aqui bem no cantinho e na hora do chororô me jogo desse palco correndo.
Começa o espetáculo. As luzes encantam os bebês. As atrizes fazem contato visual com as crianças, sorrindo, fazendo caretas, bem de pertinho. Quando os pequenos pensam em cansar muda música, muda luz, aparece um objeto novo. Os olhinhos vão das atrizes para o cenário. De encantar!
 E Aninha? Ana forçou a mãe a sair do cantinho. Ia aos pouquinhos chegando para o centro do palco e logo estava no meio dos bebês maiores. A mãe ao lado perguntou quanto tempo tinha a pequena e se surpreendeu ao saber que dona Ana tinha apenas 4 meses e meio. Fiquei toda orgulhosa. Êita que mãe é bicho besta.
O espetáculo é rápido. Na medida para não aborrecer os pequeninos. No final levei Ana para cumprimentar as atrizes e elas ficaram felizes em saber que era a primeira peça. A primeira de muitas com certeza.  
De quebra ainda ganhei a aposta... hi,hi,hi... Né papai?

Valeu Aninha!
Uma curiosidade: O bebê mais novo que assistiu a peça tinha 2 meses.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Aproveitando Salvador

Postado por Flávia às 05:40 1 comentários
Não deu para fazer todos os passeios que a mãe planejou, mas como sempre a nossa ida a Salvador  proporcionou momentos especiais  para Ana. O que mais gosto é da interação com a família e de muita gente querida que não participa do nosso dia a dia por causa da distância. Sei que isso é importante para minha filha e o quanto contribui para o seu desenvolvimento. Em Aracaju, 90% do seu tempo praticamente é apenas na companhia da mãe e o pai e eu sei que a presença de avô, avó, tios e amigos queridos  faz falta em nossa rotina. Salvador era sinônimo de casa cheia. Aqui ainda estamos construindo laços.


Arte do tio Gugu

Essa foto exemplifica bem o que estou falando. Só tio tem coragem de colocar a sobrinha na fruteira e avisar a mãe que o avô trouxe uma fruta nova da feira.
A viagem é um pouco cansativa, pois são quatro horas de carro até Salvador. Com criança um pouco mais porque temos que parar para amamentar, trocar fralda, descansar um pouco e por ai vai. Ana costuma se comportar bem até metade do caminho. Na outra metade a mãe tem que rebolar para distrair o bebê. Ufa! É móbile, é musica, é bico, é mamá. A mãe canta, dança e sapateia para um público exigente composto de uma mocinha só. Mas valeu a pena tudinho.
Vou contar as peripécias aos poucos. Ana pegou no cachorro a familia pela primeira vez e adorou. Foi no farol da barra, viu o mar azul, dormiu na cidade alta enquanto os pais tomavam sorvete e... ASSISTIU A SUA PRIMEIRA PEÇA DE TEATRO!!!
Desculpa o grito, mas é muita emoção para o meu coração. Foi lindo! E de quebra ainda ganhei a aposta com o pai que tinha certeza que a pequena só ficaria 20 minutos. Aninha brilhou. Deixa eu baixar as fotos que escrevo um post sobre esse momento máximo de vitória materna.
Como a gata já está querendo acordar para mais uma sessão de pula pula na mãe vou postar algumas fotos e depois conto as peraltices de Ana em Salvador.

Momento cansei do bebê conforto (mamãe aceita dicas de viagem)

Ana e Papai contemplando o mar



Com mamãe no farol da barra

 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sorria!

Postado por Flávia às 11:32 1 comentários
Estamos a caminho da Bahia!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Crescimento da filha. Sofrimento da mãe.

Postado por Flávia às 05:24 2 comentários
Todo mundo sabe como é mãe de primeira viagem. Tudo que o filho faz é incrível, único e nunca na história desse país uma criança foi tão esperta como a sua. Comigo deve ser pior ainda porque eu nunca convivi de forma próxima com outro bebê. Então a cada dia sou surpreendida com uma novidade da minha mocinha.

Esse introdutório todo é para contar que a garota já está ensaiando sentar. No final do quarto mês a criança já está querendo sentar. E eu fico boba gente. Como pode? As mães já acostumadas com essa turma prafentrex podem achar super normal para idade, mas eu que estou no primeiro filho e ainda sou do tempo que criança não abria os olhos logo que nascia, fico abismada.
Aconteceu assim. Um belo dia coloco Ana deitada no bebê conforto. Vou me ajeitando no carro com as 230 sacolas e quando olho a menina está lá se esforçando. Em um segundo ela levantou o dorso, sentou no bebê conforto e ficou segurando com as mãos em cada lado para se apoiar. Sentada. Sentada! Quequeisso minha gente? Ficamos, eu e o pai, abestalhados.

É claro que ela só consegue ficar por alguns segundos. Mesmo assim eu já levantei a grade do berço. Vai que a menina resolve sentar de uma vez e me pula daquele berço. Sei lá. Melhor prevenir...

O ponto máximo dessa descoberta foi quando levei para visitar o pai no trabalho. Chegamos no meio de uma reunião. È claro que o pai foi logo colocando a filha no colo. E lá ficou a menina encostada  como se trabalhando estivesse. Depois o pai me contou,todo orgulhoso, que no meio da reunião ela se colocou novamente na posição sentada e ficou escutando o chefe falar. Séria. Como se compreendesse tudo. Figura demais!
Sinto-me privilegiada por acompanhar de perto o desenvolvimento da minha filha. A cada dia um riso novo, uma forma de se comunicar diferente. Eu tenho vivenciado como tem que ser. A melhor coisa do mundo e efêmera também. Passa rápido e por isso me entrego totalmente.

Daí que estou tristinha esses dias porque essa delicia integral tem prazo de validade. Janeiro eu retorno ao trabalho e o rápido passar do tempo me deixa angustiada. Só em pensar em deixar meu bebê durante todo o dia e só encontrar a noite. Lágrimas,lágrimas,lágrimas.

Reflito muito e reconheço que a maior dificuldade é minha e não de Ana. Sei que na maioria das vezes as crianças tiram de letra. Como quando achei que ela não conseguia dormir sem ficar grudada na gente. Viajamos para Salvador e lá não teve o pai para ficar grudada. Teve cama enorme para se espalhar todinha. No primeiro dia me agarrei nela para garantir uma boa noite sono. Era a primeira noite fora de casa e ela podia estranhar. No segundo dia,de tanto minha mãe falar, passei para o outro lado da cama e deixei a vontade. Surpresa! Nada mudou. Nenhuma alteração. Ana dormiu tranqüila como sempre acordando apenas na madrugada para mamar.

Voltei pra casa e na mesma noite ela dormiu no berço. Sem precisar do abraço do pai ou da mãe. Ela estava pronta pra isso e eu que não percebi. Talvez eu não estivesse pronta e esqueci de sentir/tentar entender a necessidade dela. Graças a Deus que essa viagem aconteceu para me mostrar isso. E eu quase desisti de ir por causa de todos esses medos. Será que Ana vai dormir bem? Será que vai estranhar? E a cadeira de balanço vai ficar. Como vamos fazer pra ela dormir? Será? Será?
Agora talvez esteja projetando os meus “serás?” nela também. Entendo que preciso trocá-los por deixar acontecer. Trocar o sofrimento antecipado por vamos viver esse momento único e deixar o amanhã para amanhã. Aprender o ensinamento: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

Ô máxima difícil de aprender viu Jesus?
 

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